Novos hábitos movimentam mercado de Food Service


Comer fora - gastronomia

Novos hábitos surgiram com o aumento do poder de compra dos brasileiros. Comer fora de casa é um deles. Famílias que antes não podiam frequentar restaurantes, ou que tinham que limitar a quantidade de vezes que iam, agora podem se dar ao luxo de não cozinhar ou lavar a louça aos domingos. Além disso, o número cada vez maior de mulheres no mercado de trabalho também contribui com esse cenário.

Essa mudança na estrutura da classe média brasileira fez com que o mercado de Food Service quase dobrasse nos últimos seis anos, passando de um faturamento de R$ 96 bilhões em 2005 para a estimativa de R$ 181,1 bi em 2010. Nesse ritmo, o segmento no Brasil se desenvolve mais do que em alguns países ricos. Nos Estados Unidos – onde o Food Service é o maior do mundo – entre 2002 e 2008 houve uma queda de 0,95% no mercado.



“Nosso PIB cresceu três vezes mais que as ‘economias avançadas’ nos últimos cinco anos e isso contribui muito para a nossa boa posição nesse ranking”, afirma Fabiana Castro, Sócia Diretora da GS&MD – Gouvêa de Souza, responsável pelo estudo Food Service Brasil – Alimentação Fora do Lar na Visão do Consumidor Brasileiro. Quando o assunto é a porcentagem do total das despesas das famílias com alimentação, registramos por aqui 31%, enquanto França, Alemanha e Itália ficam atrás com 22%, 20% e 14% respectivamente. Nos Estados Unidos esse número chega a 42%.



Para atrair os novos consumidores


Com este cenário, engana-se quem pensa que para os restaurantes só resta ficar esperando o consumidor chegar para servi-lo. Por parte das empresas, também deve haver muitas estratégias para atrair o consumidor que agora pode pagar e fazer com que quem já era seu cliente passe a frequentá-lo mais vezes. O perfil desses consumidores e das vendas de refeições também varia de acordo com o dia da semana.

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